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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Todos queremos que BROOKE FRASER venha ao Brasil mais ela não vem sinto muito
mais estata aqui um pouco da informações dela sobre o cd flags:
 Brooke Fraser se sentia frustrada. Três anos após o lançamento de seu último álbum, Albertine (2007), ela havia composto apenas três músicas. Sentia que precisava ir para algum lugar onde pudesse estar completamente focada. E foi isso o que ela fez. Junto com seu marido, Scott Ligertwood, saiu de Sydney, Australia (onde mora) e foi para Los Angeles, EUA em fevereiro de 2010.
Voltando um pouco no tempo, em abril de 2009, Brooke esteve no Festival de Música e Artes “Coachella Valley”, na Nova Zelândia. Um festival de música alternativa. Foi nesse festival que re-despertou o desejo de fazer música em Brooke. Ela já estava cansada das turnês do Albertine. “Acho que estava a ponto de uma ruptura mental. Estava tão exausta que mal conseguia sair da cama, muito menos pensar em escrever músicas para um terceiro álbum.”
A experiência do festival a inspirou a escrever a canção “Coachella”, uma das várias melodias emocionantes, ressonantes e edificantes do novo álbum, Flags, uma sonhadora coleção alternativa que mostra seu soprano ágil, melodias alegres e a habilidade de contar suas histórias através das vidas de vibrantes personagens. “Em meus álbuns anteriores, eu estava cantando completamente como eu mesma, por isso fiquei tão tocada, sensível e cansada durante a turnê. Albertine foi inspirado por momentos e pessoas extremamente significativos e, cada vez que eu canto, eu volto a viver aquele momento em que meu coração foi rasgado, dilacerado. Então, cantar essas músicas pesadas, cheias de sentimento, remetendo a esses fatos marcantes, quase todas as noites, por três anos era um alto preço. Em Flags, ainda sou eu falando, mas sou eu falando através das vozes das personagens e suas histórias. É mais fácil conviver.”
Uma vez em Los Angeles, Brooke foi escrevendo as canções aos poucos. Elas começaram a surgir de modo mais fácil, e em três meses ela já estava pronta para gravar. Convidou alguns músicos, incluindo os guitarristas Michael Chaves e David Levita, que tocaram no Albertine, para se juntarem a ela no estúdio, onde arrumaram as histórias de Brooke e criaram cenários texturizados de maneira requintada para, juntamente com guitarras, violões, baixo, piano, bateria, cordas, metais e percussão, desenvolver um ar grosseiro e orgânico no processo. O álbum foi produzido pela própria Brooke e mixado por Joe Zook. “Eu finalmente fui capaz de realizar um pequeno sonho meu, mas de toda a vida, de ter um monte de adoráveis sons em meu álbum, como trompetes, trombones, eufônio, cornetas”.
Brooke volta à cena musical totalmente diferente do que podíamos esperar, principalmente em sua voz (e eu confesso que espero ansiosamente). E ela mesma afirmou isso em seu Facebook. “Minha voz soa diferente depois de anos em duras turnês e pelas alterações fisiológicas naturais que acontecem em vozes de acordo com a idade e, como produtora, eu fiz questão de manter as falhas maravilhosamente musicais do meu vocal, como um ganido ali, uma respiração murmurada aqui, uma perfeita nota ligeiramente acentuada.”
Ao finalizar a produção do álbum, Brooke nem podia se aguentar de felicidade. “Eu me sinto entorpecida, para ser honesta. Sinto como se tivesse dado à luz a esse álbum – uma criança, depois de meses de trabalho. Estou exausta e não posso dizer se é feio ou bonito, mas é meu e não importa nada, apenas estou feliz que esteja aqui. Estou ansiosa para estar novamente na estrada e ver a reação do público, que foi apoiador e mandou palavras de incentivo que me fizeram flutuar em dias que me senti esmagada pela tarefa diante de mim.”
O track-listing oficial do álbum ainda não foi divulgado, mas Brooke Fraser deu declarações sobre algumas músicas. Sabemos que “Betty”, cuja canção teve seu nome escolhido em votação no Twitter, foi composta pela Brooke em parceria com Jon Foreman, do Switchfoot e West Ben, do The Reak Efforts of Real People. Há quem suspeite de uma participação no vocal do próprio Jon, mas, como eu disse, são apenas suspeitas (seria ótimo, né?). A canção fala sobre uma garota que esconde sua marca de nascença em forma da bandeira do Canadá, uma metáfora para todas as outras coisas que ela tem medo de mostras às pessoas. “Crows and Locusts” é a história de uma família de agricultores que vê sua plantação dizimada por epidemias, contada através dos olhos da filha caçula.
“Ice On Her Lashes” é sobre o ciclo do sofrimento. Brooke explica: “Existe aquele momento em que você recebe uma ligação e descobre algo que pode te despedaçar, mudar a sua vida e você olha ao redor e imagina como as pessoas ainda vivem seu cotidiano, sentadas no trânsito ou simplesmente comprando leite quando a sua vida acaba de ser mudada para sempre. A canção é sobre como a maioria de nós está em algum lugar desse ciclo. A vida continua, e a dor não vai embora, mas ela se torna algo com que a gente consegue viver”.
Outros destaques incluem o primeiro single, “Something In The Water”, uma canção jovial, muito diferente de qualquer coisa que você possa esperar dela, como uma canção tocada em pubs. Teremos também “Orphans, Kingdoms”, a faixa título, “Flags” que é uma meditação sobre injustiça e “Who Are We Fooling”, um dueto com Matt Hales, do Aqualung; a canção foi composta pelos dois.
Sobre a produção do álbum, Brooke não quis nenhum produtor. “Talvez tenha sido um pouco do sentimento feminista que há em mim. Sempre escrevi e toquei minhas próprias músicas e tive minha própria maneira de fazê-las. Sou uma boa musicista e sei bem o que eu quero. Pessoas contratam um produtor porque gostam do som que ele pode criar. Eu não queria o som de ninguém. Eu não queria a ideia que alguém tivesse do meu som. Eu queria o meu próprio som.
O título do álbum, Flags, foi inspirado por compor suas músicas durante suas viagens a locais distantes e remotos dos Estados Unidos, como as Montanhas Apalaches. “Eu estava atravessando aquelas paisagens incríveis e imaginando todas as pessoas que trabalharam naquela terra, naquilo que suas vidas se pareciam e como elas chegaram e deixaram aqueles lugares. Um dia, a imagem de uma bandeira pipocou em minha mente e eu pensei: ‘nossas vidas são como bandeiras estacadas no solo e voando por um tempo, enquanto marcam o nosso território, história, crença, cultura, identidade. Então essas bandeiras irão se desgastar e retornar ao solo e a bandeira de alguém vai tomar o nosso lugar. Esse tema permeia através das canções ‘Ice On Her Lashes’, ‘Crows and Locusts’, e claro, ‘Flags’. Os personagens nessas músicas foram bandeiras e agora, viemos plantar nossas bandeiras no chão onde elas uma vez estiveram.

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